Catanduva tem queda em casos de dengue, zika e chikungunya

Contrariando a expectativa de cenário esperado para os quatro primeiros meses do ano, Catanduva registrou queda significativa nos casos de dengue, zika e chikungunya em 2017, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a redução de confirmações foi de quase 90%.

No primeiro quadrimestre deste ano, a cidade teve apenas nove confirmações de dengue. Em março e abril, por exemplo, foi registrado apenas um caso em cada mês. Enquanto que nos primeiros quatro meses de 2016, foram 87 resultados positivos.

Neste ano, também não houve confirmação de chikungunya, zika vírus e nem de febre amarela – todas transmitidas pelo Aedes. Já no ano passado, o município contabilizou um caso confirmado de chikungunya e dois de zika, sem registro de febre amarela.

Frente à realidade atual está o trabalho intensificado e as ações idealizadas pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da EMCAa (Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypit). Só no começo desse ano, aproximadamente 19 mil imóveis foram visitados no Mutirão contra a Dengue, que inovou com visitas extras aos sábados. A iniciativa gerou a retirada, em estimativa, de até 10 mil criadouros do mosquito.

Outra novidade foi a notificação para que o morador não encontrado em sua residência, na visita de rotina, faça o agendamento em até 24 horas, sob risco de multa. A Secretaria de Saúde ainda conseguiu apoio dos proprietários de imobiliárias para facilitar a entrada das equipes de combate ao Aedes em imóveis fechados.

“Favorecem o enfrentamento ao mosquito o treinamento contínuo dos agentes e a criação da Brigada de Combate à Dengue, que consiste em manter espaços públicos limpos e livres de criadouros”, ilustra o secretário de Saúde Ronaldo Gonçalves Júnior.

Denúncias

A EMCAa também recebe denúncias de moradores. A principal reclamação tem sido o acúmulo de materiais com água parada, além de sujeira, que geram temor e transtornos aos vizinhos. Só neste mês, dois casos chamaram a atenção. De uma casa abandonada no bairro São Francisco, foi retirada grande quantidade de materiais.

No outro caso, uma reclamação levou a equipe a um terreno pertencente a uma pizzaria, na rua Belém. No local, os agentes de endemias encontraram grande quantidade de restos de madeira e folhagem, ambiente ideal para a proliferação de animais peçonhentos. Sob orientação, o comerciante fez a limpeza de toda a área.

Fonte: Comunicação/Prefeitura de Catanduva

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